Clikando – A dor da saudade: dois meses sem meu pai

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Por: Gabriel Bagliotti*

Hoje, 3 de junho, completa exatamente dois meses desde que meu amado pai, Mario Luiz Bagliotti nos deixou. É um dia que traz consigo uma mistura de sentimentos difíceis de descrever, mas principalmente uma profunda saudade que invade meu coração.

A perda de um ente querido é uma experiência indescritivelmente dolorosa. A cada dia que passa, a falta se torna mais evidente e a saudade se intensifica. A ausência física de alguém que amamos profundamente é um vazio que jamais poderá ser preenchido.

Hoje, lembro-me dos momentos compartilhados com meu pai com muito carinho e extrema gratidão, mesmo que na época não passava pela minha cabeça a sua perda tão repentina. Suas palavras sábias, seu sorriso caloroso e seu amor incondicional comigo, com minha irmã Isabela, com minha mãe, Adriana e em especial com meu filho Joaquim, seu neto, são tesouros que guardarei para sempre em minha memória. Ele era meu porto seguro, meu exemplo de vida e meu maior incentivador.

A saudade que sinto é uma mistura de tristeza e gratidão. Tristeza por não poder mais abraçá-lo, ouvir sua voz e compartilhar momentos juntos. A cada conquista e desafio que enfrento, sua presença é lembrada com carinho e desejo de tê-lo ao meu lado. Mas também sinto gratidão por ter tido a oportunidade de conhecê-lo e aprender com sua bondade e sabedoria, por ter sido abençoado com um pai tão especial.

Essa saudade é um lembrete constante de como a vida é passageira e frágil. Ela nos faz refletir sobre a importância de valorizar cada momento com as pessoas que amamos, de expressar nossos sentimentos e aproveitar a oportunidade de criar memórias duradouras.

Diante dessa dor, busco conforto nas lembranças e na certeza de que meu pai vive em meu coração e em tudo o que sou. Seu legado de amor, generosidade e perseverança continua a me guiar, mesmo na sua ausência física.

Nesses dois meses, aprendi que a saudade não desaparece, mas se transforma em uma saudade serena, que nos acompanha como uma lembrança constante daqueles que amamos e que se foram. Ela nos ensina a valorizar a vida e a aproveitar cada momento, pois não sabemos quando será a última vez que estaremos ao lado de alguém.

Hoje, nessa data simbólica, dedico este texto a meu pai, expressando a profunda saudade que sinto. Que ele saiba, onde quer que esteja, que seu legado continua vivo, não apenas em mim, mas também em toda a sua família.

Com o tempo, estamos aprendendo a transformar essa saudade em fonte de inspiração e força para seguir adiante, honrando sua memória, seguindo em frente, dando conta do recado, seja na redação de O Defensor, seja na Baby Center, mas sempre buscando viver a vida da melhor forma possível.

Que a saudade seja um lembrete constante de como é precioso amar e ser amado. E que, ao enfrentarmos a perda, encontremos consolo e esperança nas memórias e no amor eterno que sempre nos acompanharão.

“O amor não desaparece. A morte não faz com que ele se esvaia. Ele muda, ele se transforma, ele se adapta, mas o amor continua lá, eternamente.”

De seu amado filho Gabriel Bagliotti. Saudade eterna!!!

*Gabriel Bagliotti é jornalista responsável e diretor presidente de O Defensor.

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